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Dilma ordena que o núcleo político do Planalto monitore os protestos

13 de mar. de 2015


Eles devem ficar em Brasília no fim de semana, caso haja necessidade de uma reunião de emergência

O governo federal montou um esquema de prontidão neste fim de semana, a começar por hoje, para evitar que as manifestações políticas marcadas para esta sexta-feira e para o domingo terminem em violência. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) organizam hoje uma marcha em apoio à presidente Dilma Rousseff. No domingo, a oposição promete lotar as ruas para protestar contra o PT.

Dilma ordenou aos ministros do conselho político — Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça), Pepe Vargas (Secretaria de Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) e Ricardo Berzoini (Comunicações) — que permaneçam em Brasília no fim de semana, caso haja necessidade de uma reunião de emergência. Ela cancelou a viagem que faria hoje a Belo Horizonte e deve se reunir com os conselheiros. Dilma não quer repetir a situação do último domingo, quando foi pega de surpresa pelo panelaço durante o pronunciamento em cadeia de rádio e televisão.

Segundo apurou o Correio, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também foi acionado para evitar que pessoas infiltradas atrapalhem as manifestações, tanto de hoje quanto de domingo. O Ministério da Justiça está em contato com as secretarias de segurança pública estaduais para trocar informações sobre os protestos. Tudo para evitar a pancadaria ocorrida há duas semanas, durante ato pró-Petrobras, no Centro do Rio de Janeiro.

A defesa às manifestações sem violência foi reforçada ontem por Dilma, após a cerimônia de entrega das obras de expansão e modenrnização dos terminais privados no Rio de Janeiro. “Quero dizer que sou de uma época em que a gente não podia se manifestar. Quando a gente se manifestava, ia preso”, disse, ressaltando que os atos não devem se tornar violentos. “Todas as pessoas têm o direito de se manifestar, de criticar quem quer que seja. Só tem uma coisa que nenhum de nós pode aceitar: que isso se transforme em violência contra pessoas ou contra patrimônio de quem quer que seja, público ou privado”. Dilma lembrou a morte do cinegrafista Santiago Andrade no ano passado, durante uma manifestação, para mostrar como os protestos podem perder o controle. “A manifestação é boa para o país, a violência, não”, reiterou. (Correio Braziliense)

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